terça-feira, 31 de julho de 2007

Não cansamos. Já desistimos.


Contra o Cansei,
Contra o Cansamos,
Todos estamos...

Contra o Cansaço,
Contra a fadiga,
Todos estamos...
Desistindo.

Contra a falta da falta sem-vergonha
Contra a não existencia dos sonhos
Todos estamos...
Desiludidos.

(Em homenagem àqueles que desistiram dos movimentos Cansados desse país)

Ultra Progressista Classe Média Paulistana

Já sou paulistana
E agora vou virar Progressista

Já sou classe média
E agora vou assumir a minha Ultra ignorância

Ultra Progressista Classe Média Paulistana

Se nossos interesses vocês vão defender
É porque pagamos

Se nossas drogas vocês vão apreender
É porque deixamos

Ultra Progressista Classe Média Paulistana

Na cidade do verdadeiro caos
Onde não faz quarenta graus
Onde as praias são dos Santos

Sou
Ultra Progressista Classe Média Paulistana

Se nossos ritmos são buzinas e escapamentos
E se nossos amores são virtuais atrás da tela

É porque somos
Ultra Progressista Classe Média Paulistana

(Baseado na frase do secretário Sindical do PT, João Felício em relação ao movimento "Cansei")

domingo, 29 de julho de 2007

Trem da vida...

Para essa nossa vida
Não há mais salvação
Perdemos nossa juventude
Nos trilhos da realidade

Esse trem muito veloz
De onde vemos ela passar
Nas janelas seladas da aparência
A paisagem do sonho

Houve um tempo
Em que a alma era fresca
As intenções verdadeiras
O sentimento puro

O momento passou
Quando perdemos esse trem
O trem da vida
Que muito veloz se foi.

Mudez.

Nada do que eu diga te fará mudar
Espero que não mude,
Se não seria perfeito: Perfeito até demais.

Fizemos o que queríamos
Destruímos nossos próprios sonhos
Com máscaras e rótulos
Com mentiras atraentes.

Nada do que você disse me fará mudar
Espero um dia melhorar
Mas não acredito que isso aconteça verdadeiramente.

Deixamos para trás nossa juventude
Amadora diante da realidade
Mas não tínhamos rótulos nem máscaras
Não havia a mentira.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Vá...

Como é?

Acredito na saudade
Saudade dos bons e dos maus momentos

Vivemos momentos juntos...
Que não nos esqueceremos...

Acredito na beleza
A beleza de passarmos juntos

Ela não se foi, apenas mudou-se
Assim como você

Não temo por você
Acredito
Vai dar certo

Boa sorte...

Vá!

Nao se esconda...

É o que acontece...
Esconda-se no seu cotidiano...
Lindo...
Contidiano...


Finja não saber..
Finja sarcasmo...

Vocês sabe muito mais do que aparenta

Liberte-se

Vocês tomou a pior droga
A droga do contidiano
A droga do comum...

Liberte-se...

Você pode sentir,
Você pode viver...
Mais do que eu, mais do que outros
Os outros...

Páre de se esconder nessa máscará que não te levara a nenhuma conclusão
Decisão, a não ser a padrão
Comum

Como você sabe que não é

Liberte-se

Não se esconda
No cotidiano que te mata


Você pode sentir,
Você pode viver...
Mais do que eu, mais do que outros
Os outros...

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Não respire fundo

Não quero respirar
Não quero o ar nos meus pulmões
Não quero sentir (a dor, o amor, a vida)

Às vezes essa dor parece insuportável
Toma todo o corpo
Não reconheço da onde vem
São todos os momentos, sensações, experiências...
Tudo junto
Tomando conta de mim
Me engolindo a alma

Penso na escolha de existir
Gostaria de escolher
Mas sou impotente para tal

Não quero respirar
Não quero o ar nos meus pulmões
Não quero sentir (a dor, o amor, a vida)

Não respire fundo
Ou afogaremos a todos em Vida

Não é nessa vida

Muitos anos tentando
Muitos anos escondendo
E quando podemos
Nos esquemos

É provável que eu tenha feito uma grande besteira (para variar)
É provável que você tenha feito uma pequena besteira (para variar)

Não é nessa vida que vamos nos encontrar
Definitivamente não é nessa vida

Eu sofro, mas não é por você (ele), nem por qualquer um de vocês (eles)
É por mim
Pelas grandes burradas (e as pequenas também)

Meu estômago dói
Por mim
Por você (consiência)

A verdade é que sinto falta
De você...
Que é é a pessoa que eu sempre quis ser e nunca tive coragem de assumir

VOCÊ

Minha verdadeira consiência
Que agora está em coma
E só acordará na próxima vida

terça-feira, 24 de julho de 2007

Muito de menos

De nada faço parte
Pouco entendo de você
Menos ainda de mim

Não ouço (você)
Não leio (você)
Não conheço (você)

Estou de olhos abertos
Para a vida que assisto
Assisto

De nada faço parte
Não me esforço realmente

E como já foi dito e cantado
É uma auto-escolha
E como já foi falado
Não é melodrama
É uma escolha errada, minha escolha.

De nada faço parte
Pouco entendo de você
Menos ainda de mim

Não ouço (você)
Não leio (você)
Não conheço (você)

Não ouço (você)
Não leio (você)
Não conheço (você)

Ostra Mongol

Somos todos grandes
Somos todos brilhantes

Tudo sabemos
Tudo justificamos
Tudo ouvimos, lemos e assistimos

Somos todos inteligentes
Somos todos coompreensíveis

Tudo comemos
Tudo entendemos
Tudo respeitamos, aceitamos, nos importamos

Somos o que admiramos nos personagens que imitamos

Confirmamos todas as nossas observações
Estudamos todos

Tudo todos somos

segunda-feira, 23 de julho de 2007

É na floresta


A calça é jeans strech azul royal número 38A blusa é seda da índia
O colar é feito pelos índios Guaranis da Amazônia Central
O sapato é salto 8 de couro de cobra coral (Ssssssss)

Ao shopping eu vou, atualizar minha mente
Alimentar meu ego nas vitrines
Determinar minha imagem

Passeando pelo shopping encontro um elefante
Filhote de elefante vermelho
Parece um arco-íris
Tem a cabeça amarela, o corpo azul, o rabo e as patas vermelhas...

É um filhote de elefante vermelho
Passeando na floresta de vidro lâmpadas e perfumes franceses.

Sua floresta não é essa!
Volta pra savana filhote de elefante da cabeça amarela, o corpo azul, o rabo e as patas vermelhas...

Aqui os animais são vistosos e lustrosos como sapatos dos generais.
Pavões, pudles e vacas sagradas circulam pelos corredores que brilham nossa imagem e semelhança à Deus

Sua floresta não é essa!Volta pra savana filhote de elefante da cabeça amarela, o corpo azul, o rabo e as patas vermelhas...

Ressaca de EUFORIA

Não é utilizada, é sentida...
É considerada um exagero de felicidade pelos normais-equilibrados do cotidiano constante.

É minha droga predileta!

Depois que passa seu efeito é um depressor potente...

Gera... Ressaca...

Minha ressaca de euforia.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Máquinas virtuais.

Máquinas virtuais em janelas imaginarias.
Vemos paisagens virtuais...

Vidas virtuais assistidas de janelas surreais onde pseudo-existem paisagens imaginadas em nossos cérebros quase-positrônicos.

Quase vivos em personagens imaginários,

Somos a verdade da realidade virtual.

Somos alimentados pela máquina virtual...
Essa máquina que mantém viva nossa vida na janela imaginária da vida.

É Verdade.

Eu minto como quem diz verdades, acredito...Isso me mata!
É preciso... Ou eu mataria a todos... Com as palavras, com as desfeitas...
Palavras assassinas, atitutes calculadas de um mentiroso.
Me doi mentir para você, mas é preciso. Ou a verdade te mataria.
Antes minha dor mentirosa, do que seu verdadeiro sofrimento.
A minha mentira conforta seu mundo de falsas verdades, meu mundo
de duras mentiras, o mundo de leves palavras.
Acredite nessas palavras e durma com os anjos que chicoteam os mentirosos.

A bolha nossa de cada dia.

Nossas opções foram limitadas dentro dessa bolha.Nem tudo mais é possível. Nunca foi?
Há leis e regras para tudo o que existe e o que ainda está por existir.
Regras foram feitas para serem quebradas por outras regras.

Meu mundo foi derrubado com suas leis derrubadas pelas leis que não são de Deus como você acredita.

Não se voa com asas próprias a não ser em sonho,

O beijo perfeito só acontece num mundo sem regras, sem leis...
Fora da bolha.

Não posso acreditar nessa apatia!
Pro inferno com a estagnação, mas o inferno é a paralisia que vivemos, na bolha, de aço, impossível de estourar... Pelo menos dentro dessas regras, dessas leis.

Lamento.

Não estou nem um pouco empolgada com a sua vinda,

passou-se o tempo,foi-se embora a vontade,não é mais o momento.


Lamento.


É o que eu posso dizer em relação, a nossa relação...Que nunca existiu.

Nunca existimos... Eu, você e essa imagem: Reflexo num espelho torto...
Lamento.


É o que eu posso dizer nesse momento em que nada acontece em nossas vidas paradas, estáticas.

São apenas reflexos, lamento.

Não olhe.

Nada mais importa num mundo onde tudo o que se tem são aparências...
Deveríamos ser cegos para não cairmos na tentação do olhar.
Deveríamos ouvir apenas o vento e a chuva que nunca caem.
Acreditamos que sendo tristes nos tornaremos atraentes...
A atraência da aparência, a qual, nunca deveríamos olhar.

Todos nós.

"Seu realmente entendesse minha mente... Eu diria se é verdade."

(Thiago)

domingo, 8 de julho de 2007

23 de outubro...

" Vai por mim ... Nós não temos a sorte de morrermos cedo."

Deu Pau

Essa merda deu pau! E não foi bom!

Não terminei o Terminal...

Mas agora, não tem graça... Perdi a "inspiração" graças a rede globo de tele-visão.

Forget it my boy...

Just forget me, forget that song, forget your soul in a cold beer, forget yourself in that Cannabis smoke...

Terminal

Terminal pode ser de onibus, pode ser estado de vida, pode ser um "Shell"... Existem tantos significados para esta palavra quanto para "coisa". Mas, no meu caso atual, o significado mais condizente seria o estado de espírito em que me encontro... Ou... Não me encontro.

E o que será do fígado? Estado também Terminal? Afinal, tudo termina... Até o Terminal... E tem um filme com esse nome... É terminal o estado da personagem, num terminal... De aviões... Comumente chamado de aeroporto, o qual dizem... Está um caos, mas isso não me influencia, eu pego ônibus.

E como se tocou e se cantou (Pearl Jam - Indifference): "I'll swallow poison, until i grow immune." - Ou isso, ou meu estado Terminal, será definitivo... Ja é?