quarta-feira, 24 de outubro de 2007

LÍNGUA

Na nossa língua formas de expressar sentimentos em palavras torna-se fora dos padrões aceitaveis, ou seja, brega!
Mas mesmo assim... Independentemente da beleza, da métrica e da melodia, nessa língua que é minha conhecida, expressar-me-ei!

QUASE LÁ

Como sair do ciclo
Que não é virtuoso
Nem vicioso
Mas é obrigatório para a sobrevivência
No meio e no fim
no todo da vida.

Não há nada que nao se saiba explorar
Denegrimos a nossa imagem que
Não é semelhante
Nem de longe nem de perto
A qualquer deus que exista ou possa ter existido.

E tudo isso não passa de conversa fiada, mole
Desconversa numa tentativa bem sucedida
De alimentar o ciclo, obrigatório
Durante toa a vida de exploração
Da imagem denegrida que não é semelhante
Nem de perto nem de longe
A qualquer deus que exista ou possa ter existido.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

PRA QUÊ TE SERVE?

Pra quê te serve a faculdade se não sabes nem contar?
Pra quê te serve o salto alto se não sabes nem andar?
Pra quê te serve o telefone se não sabes nem falar?
Pra quê te servem os óculos se não enxergas nem além de seu nariz?

Não tire o diploma
Não use mais sapatos
Desligue o telefone
Feche os olhos e admita

Seu umbigo é maior que o mundo
Seu mundo só tem olhos
Para a ganância e o poder

No seu salto desista de subir
Sob as pessoas que compartilha
Infelizes momentos de sua presença

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

CICLO VICIOSO

Nunca vou me esquecer de como estou cansada de buscar você, e como estou me esquecendo de você, e o quanto te busco sem te achar, e o quanto te acho sem saber que não te busco por estar cansada.

SEM FÓRMULA

Não há formas de se pedir desculpas
Não há modos de se desculpar
O perdão vem com interpretação
Do sentimento mútuo
Em reciprocidade
Acima da verdade

PLÁSTICA CEREBRAL

Por favor senhor médico
Me arranje um remédio
Para esse desatino

Preciso reformular as idéias
Com uma fórmula mais padrão
De menos imaginação

Me faça uma plástica
Para mudar minha atitude
Para afinar meus sentimentos

Por favor senhor doutor
Conserte minha cabeça
Com uma serra e um bisturi

Para que eu não mais sinta a dor
Da fertilidade do pensamento
Do egocentrísmo do Amor

Me faça uma plástica cerebral
Para que eu possa adequar minha atitude
Aos meus afinados sentimentos

LOUCO EGO

Realmente me desculpe,
Não sou tão louca quanto pareço,
Mas sou muito mais do que pensam
Do que pensas

Me perdoe por ser assim
Tão sem noção do real,
Do verdadeiro,
Do platônico.

Tento não enlouquecer-te
Com minhas loucuras
Atitudes de um ser desprovido
De senso

Parece e acredito ser...
Um ciúme do egoísmo,
Um egoísmo de...
E se virtual assim é...

Vou encontrar um modo
De moderar as reações
Do ego que nasceu enlouquecido
Como sou no sentimento por você.

INSANA LOUCURA

Definitivamente não me dou bem com você
Definitivamente não me dou bem
Definitivamente não me dou
Definitivamente não!

E não somos iguais, mas somos iguais...
E não somos iguais, mas somos
E não somos iguais, mas
Não somos iguais, mas
Somos iguais
Iguais!


Não posso perder quem amo, mas
Posso perder quem amo, mas
Perder quem amo, mais?!
Perder..
Quem amo?

FOTOCÓPIA

Te acuso de dizer loucuras
Mas quem as diz sou eu
Te acuso de ser insana
Porém quem comete absurdos sou eu
Não sou nada além de uma cópia
Mal feita de você

Falei, fiz, provoquei...
Aprendi com você
Posso perder as pessoas com as quais realmente me importo
Por sua culpa
Por minha culpa
Por ser assim
Nada mais além de uma cópia
Mal feita de você

Perco tudo, inclusive a nossa loucura,
Mas o que eu não posso
O que eu não posso mesmo
É perder você.
Somos o sinônimo da insanidade
Amamos e gritamos
Choramos e esbravejamos
Mas acima de tudo
Somos a verdade e a vida
De nossas próprias vidas.