terça-feira, 28 de agosto de 2007

Lá onde o Sol se Deita...

Lugar ao Sul Disconexo no
Lago Salgado Doce

Lamurioso Som Durante a
Leve Sintonia Distorcida

Literalmente Supera a Dor do
Lindo Sabor Diante da
Luz do Sol Distante e
Longe Somente de Deus

terça-feira, 14 de agosto de 2007

A falta que você me faz...

Sinto falta de você mas estou muito cansada para te procurar
Já cantei, gritei, chamei, sussurrei seu nome

Mas por todos os cantos,
Não te encontro
Chorei pra te ter de volta

Sinto sua falta mas realmente o cansaço não me deixa te buscar
Por vários lugares te vi
Mas por nenhum te alcancei

Te procurei nas línguas envenenadas
Nas bolhas de sabão
Na vaga idéia da vida eterna

Não te encontrei...
E agora?

Continuo com saudades, sinto sua falta e isso não é bom!
Estou cansada de procurar.

Venha me buscar.
Preciso te dizer
Da forma mais clara que eu puder...

Sinto sua falta e estou cansada demais para te procurar.
Tenho que te contar...

Te procurei pelas palavras
Pelas verdades
Pelas mentiras
Pela razão
Pela imagem e pelos sentidos

Te procurei...

Citei seu nome em todas as línguas
Amaldiçoei que te chamasse sem te ter

Onde estarás agora? Me abandonou?

Sinto muito sua falta
Estou muito cansada para te procurar.

Circo e picadeiro


Vivo num pequeno circo
Onde o picadeiro é minha vida
E os palhaços se revezam

Não é grande coisa
Mas anima a platéia
Com histórias hilárias

Tragi-comédias de uma vida
Sem as risadas, sem a animação
Um circo de tristes aberrações

As pessoas vibram com elas
E elas não passam de frutos errôneos
De uma imaginação infértil

Estou num circo onde o picadeiro é minha vida
Os palhaços se revezam
E as aberrações gritam por liberdade na minha mente doentia.

sábado, 11 de agosto de 2007

Dormindo...

E o que será de nós
Quando a máscara cair
Dentro do calderão dos magos

E o que será de nós
Quando a escuridão se iluminar
Sobre o papel dos juízes

Seremos colocados para fora do Limbo
Que acreditamos ser o Paraíso
Dentro do caldeirão
Escritos no papel

E o que será de nós
Quando acordarmos do sonho
Dentro da boca do sapo

Seremos colocados para fora do Mundo
Onde dominam sapos, magos e juízes

(E quem não entendeu, não tente!)

Na estrada I

Apenas permanecer
No estado
Em que
Não há
O real

No momento
De total
E completa
Viagem ao
Fim

Existindo no sonho
Permanecendo no irreal
Sobrevivendo na insistente imagem distorcida

No reflexo dos olhos
De um bêbado solitário
Na beira da estrada

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Raça inferior

Porque alguns seres que se dizem humanos insistem em provocar com palavras desagradáveis e gestos ainda mais baixo outros seres, humanos ou não?

Homens que passam nas ruas e assediam, da maneira mais imunda possível, as mulheres que "eles" acreditam, de um modo doentio, serem bonitas.

Humanóides que maltratam animais que jamais fariam mal a qualquer outro ser.

Mulheres que ferem a integridade de outras a fim de passarem uma imagem de "ser superior".

Todos esses e muitos outros "seres superiores"não passam de vermes da pior espécie que apenas parasitam no planeta.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Mais um dose

E se não fosse a falta
Ou o excesso dele
O que teríamos seria
Normal, o simples
O cotidiano

Faltariam as músicas em sua homenagem
Faltariam as poesias
A experiência
Boa ou ruim
O sentir

De não ter
De buscar
O coração fala mais alto
E leva tudo
É o que faço

Levo tudo
Emociono nas condições
Perfeitas ou não
Nos momentos ou não
Que estamos
Felizes ou não

Sem: não há alguém
Emoção, sentir
É o que faz
A roda da Vida girar
E girar...
E levar

Nossas vidas além
Do que sentimos
É o que levo
Tudo
Existem as músicas
Existem as poesias

E levo...
Como dá
Levo tudo.

Eletric Blue Eyes

Eletric Blue Eyes
Where did you come from?

Eletric Blue Eyes
Who's are you?

Eletric Blue Eyes
Always will be near me...

Who is?

Eletric Blue Eyes
Who's are you?
I need you.

Conformismo é a solução

O inconformismo toma conta
Da vida
Do cotitiano

Aceitar faz parte
Mas não seria necessário
Se ainda sim

A verdade reinasse
Sobre o...
A mentira existisse...

Mas não seria necessário
Aceitar
Fazer parte
Conformar

Com o cotidiano
Com a vida

Verme do Amor-Vida

Total abandono do ser
Que se veste de mim

Buscando minhas entranhas
Onde desconheço a sensação

Da vida
Como deveria

Saia e não entre mais
E lá está
Novamente

Não é essa a idéia
Apenas o abandono
Que se veste buscando

O que deveria ter
O que deveria ser
Mas não
Não novamente

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Verdadeiro Amor

O que eu quero de você não é amor
É Paixão

Que nos leva a insanidade...
A vaidade de um Amor louco,
Desestruturado

Não chamado de amor
Mas para mim seria o verdadeiro Amor
O qual eu não tenho, nem você

Poderímos ter, mas não agora, agora não é hora

Maré do barco furado

Não acredito que você tenha caido nesse barco
Esse barco furado que não vai te levar a lugar algum
Esse barco é de mentira... É ilusão

A maré que leva esse barco vai pra uma ilha
Uma ilha deserta, fria sem água nem comida
Fria como o real sentimento do seu falso prazer

Não acredito que você tenha entrado nesse mar
Esse mar poluído que não tem peixes nem ondas nem nada
Nada; é a verdade desse seu olhar que avista

A ilha deserta
A maré de ilusões
O barco furado

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Câncer do Louco Mouro Louro

Sou um louco
Sou mouro
Sou louro

Tenho um câncer que...

Me come o corpo
Me consome a alma
Me devora a sanidade

Esse câncer que me torna
O grande monstro da semana
No dia ou na noite me dói
Esse câncer me toma

As víceras
As veias
Às vezes

Quero outro corpo
Quero outra alma
Quero outra mente

O corpo de uma Lolita adolescente
A alma de um puritano libertário, revolucionário
A sanidade de um Louco
Louco Mouro Louro