sexta-feira, 5 de outubro de 2007

FOTOCÓPIA

Te acuso de dizer loucuras
Mas quem as diz sou eu
Te acuso de ser insana
Porém quem comete absurdos sou eu
Não sou nada além de uma cópia
Mal feita de você

Falei, fiz, provoquei...
Aprendi com você
Posso perder as pessoas com as quais realmente me importo
Por sua culpa
Por minha culpa
Por ser assim
Nada mais além de uma cópia
Mal feita de você

Perco tudo, inclusive a nossa loucura,
Mas o que eu não posso
O que eu não posso mesmo
É perder você.
Somos o sinônimo da insanidade
Amamos e gritamos
Choramos e esbravejamos
Mas acima de tudo
Somos a verdade e a vida
De nossas próprias vidas.

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